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Fenômeno Jonas Brothers: Como os meninos de Jersey conquistaram o mundo

Falar de Jonas Brothers é sempre um prazer quando se é fã da banda desde 2008

Kevin, Joe e Nick fizeram parte da vida de diversos adolescentes que hoje, já são adultos e vivem suas vidas ao lado de suas famílias, assim como eu. 

A geração 2000, desenvolveu sua personalidade pautada em séries como Hannah Montana, Feiticeiros de Waverly Place e claro, filmes como High School Musical e Camp Rock. Essa foi (como gostamos de chamar) a era OURO da Disney, onde era praticamente unânime o amor mundial que se sentia pelos personagens da época. E apesar de hoje eles não estarem mais nas telinhas da empresa do Mickey Mouse (não por hora né?! Oi Selena Gomez, ou melhor, Alex Russo) eles continuam até hoje na mídia desenvolvendo sua carreira e se reinventando (inclusive, parabéns Miley pelo seu primeiro Grammy). 

Agora, falando especificamente de Jonas Brothers, posso dizer que eles foram um completo fenômeno, sendo comparados com grupos como Beatles e Backstreet Boys. Onde eles iam, arrastavam multidões, vendiam produtos com seus rostos estampados neles, e esgotavam discos em poucos minutos (sim, na época não existiam plataformas digitais de música, você precisava ir até uma loja e pagar em torno de 30,00 em um CD para ouvir as músicas). 

A primeira vez que a banda veio para o Brasil, eles carregaram nada mais, nada menos que 18,5 mil pessoas no Rio, com um show lotado na Apoteose e outras 45 mil em São Paulo, no estádio do Morumbi. E vale ressaltar que a internet não tinha a força que tem hoje, então os ingressos eram físicos e os anúncios de show eram colocados no jornal impresso. E apesar das comparações feitas com boy bands como “Menudo” ou “Backstreet Boys” (como citado anteriormente), os Jonas Brothers sempre foram além disso, sendo uma banda de verdade (sem ofensas, por favor), que investe em melodias e produções bem estruturadas ganhando também o respeito de um público mais velho. 

Apesar de tantos números incríveis e legiões de fãs pelo mundo todo, nem sempre foi esse mar de rosas. Os Jonas Brothers anunciaram sua separação em 2013, pegando muito fãs de surpresa com a notícia (mas nem tanto, pois quem conhecia sabia que algo estava errado), pois eles tinham acabado de realizar uma turnê mundial (que incluía diversos shows no Brasil) quando a decisão foi tomada. 

A separação veio a calhar para ambos, já que Kevin Jonas, o mais velho, decidiu investir em negócios além da música e até participou de um reality show com sua família,(que não deu tão certo quanto imaginavam, até porque não era toda a família que estava de acordo). Já Joe Jonas e Nick Jonas (que não foram tão bons irmãos assim), investiram em carreiras solos que apesar de muito boas, ainda davam a sensação de “falta algo”

Durante esse período, foi possível acompanhar o crescimento e amadurecimento dos três de forma individual, tanto pessoalmente quanto musicalmente (GRAÇAS A DEUS).

Vimos músicas solo de Nick Jonas e da DNCE (grupo novo do Joe Jonas) compondo trilhas sonoras de novelas no Brasil e tocando incansavelmente em rádios pelo mundo todo. Mas nada era como os irmão juntos fazendo música (e isso se provou desde o início, quando Please Be Mine foi escrita). Depois de 6 longos anos, o retorno foi anunciado com um show totalmente repaginado, com novas músicas e um novo formato. 

Podemos dizer que, hoje em dia, Jonas Brothers não possuem o mesmo sucesso estrondoso e caótico que eles tinham em 2009, mas sim um sucesso saudável, maduro, onde pessoas que os acompanhavam durante a adolescência, hoje levam seus filhos para os shows, provando que suas música atravessam gerações e permanecem vivas, independente do tempo. Isso mostra que a banda sempre foi mais do que rostinhos bonitos e letras grudentas. Jonas Brothers é a representação de uma geração inteira, que cresceu e amadureceu junto com milhares de pessoas que hoje podem reviver os melhores momentos da sua vida, ao lado de pessoas novas e que são essenciais dentro dessa nova realidade (filhos, filhas, maridos, esposas e por aí vai). 

O “fenômeno” Jonas Brothers não morreu. Ele se reinventou e trouxe novos significados para o que já fazia sentido há quase 20 anos. E eu posso dizer que sinto orgulho por fazer parte de toda essa história. 

A banda se apresenta dia 16 de abril no Allianz Park (estádio que comporta pouco mais de 43 mil pessoas), numa terça-feira com um show que traz seus 5 principais álbuns em 1 noite (porque sim, tem mais álbuns mas eles foram esquecidos pelo grupo, para o desespero dos fãs mais raízes). 

Garanta seu ingresso através do site da Ticketmaster, clicando aqui.

Por <b>Alani Drielli

Por Alani Drielli

27 de março de 2024

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